sábado, 15 de outubro de 2011




 Review de "Soul Punk" de Patrick Stump.




Tudo bem, hora da confissão. De tempos em tempos, eu ainda escuto a banda pop-punk de Chicago, Fall Out Boy. Sempre que sua canção de estouro "Sugar, We're Goin' Down" começa em meu iPod, eu nunca a pulo, e sim canto junto do incrível e cativante refrão. Desde então, Fall Out Boy se tornou atração principal, tocando em shows como a Warped Tour e a agora popular Honda Civic Tour. Agora, a banda tomou um hiato, tendo seus membros se expandindo para outras bandas, incluindo o baterista Andy Hurley e o guitarrista Joe Trohman no The Damned Things, enquanto o baixista Pete Wentz tenta seu Black Cards (permanecendo em muitos dos tablóides).

Mas o mais ambicioso da banda era o vocalista Patrick Stump. Ele que, desde o hiato, perdeu bastante peso, já postou vídeos dele mesmo fazendo versões a capella de outras canções (incluinso "Green Light" de John Legend com Andree 3000), e lançando Truant Wave, seu primeiro EP solo, que foi um incrível projeto promissor, com seis canções. Agora, é a vez de seu primeiro álbum, Soul Punk, lançar. E, pela capa, mal posso esperar por esse álbum. 

Ironicamente, Soul Punk na verdade não é "punk". Em vez disso, é em maior parte constituído por sintetizadores e baterias eletrônicas. Tanto quanto você diria que seria uma coisa ruim, a habilidade de cantar quase inspirada em Michael Jackson de Patrick Stump, mais do que compensa por isso. Mesmo que você odeie onde a música está indo com todas as alterações elétricas que os artiscas colocam em sua música, Soul Punk faz um ótimo trabalho de realçar a voz natural de Stump, como não há auto-tune algum em qualquer parte do álbum.

A faixa de abertura, "Explode" é uma música pop com pesados sintetizadores, quase mergulhando em algum território hip-hop. A faixa seguinte, "This City" é muito mais uma música hip-hop, saudando SUA cidade (já que a canção não cita uma cidade em geral). Como uma nota adicional, a versão do álbum não tem o verso de Lupe Fiasco que há no vídeo, mas enquanto você tiver o iTunes, você pode sempre escolher se você não curtir a versão sem o verso. "Spotlight (New Regrets)" é uma nova e mais produzida versão do inspirador single de Truant Wave, que em minha opinião, derrota a original. "Run Dry (XHeartXFingers)" é um hino pop festejante, com um refrão que atravessa passo a passo a fórmula de se divertir, como beber, cometer erros, e fingir que não se lembra. "Coast (It's Gonna Get Better)", assim como "Spotlight", é uma canção inspiradora com sintetizadores pesados, que eu já posso imaginar sendo um single da fundação It Get's Better.

Defeitos? Não tem muitas canções mais lentas no álbum. Patrick é um grande vocalista, e poderia fazer uma ótima balada se ele quisesse (veja "What a Catch, Donnie" de seu último álbum de estúdio do FOB), mas em vez disso, o álbum é um completo e acelerado álbum pop. "The I In Lie" é a única canção pra baixo do LP, que é um hino aos trapaceiros, de sonoridade sensual (eu pensava que era impossível). Fora isso, realmente não há nada a reclamar.

Como agora canções elétricas e cheias de auto-tune dominam as ondas das rádios, é ótimo saber que algumas pessoas ainda conseguem fazer ótimos álbuns pop. Não sei o quão bem o álbum vai se sair com sua dedicada fã base ou o público em geral, mas todos deveriam dar ao Mr. Stump uma chance. Você pode obter seu EP por apenas $2.99 no iTunes se você quiser, mas Soul Punk o ofusca em todos os sentidos. O álbum como um todo é um ponto brilhante nesse mundo da música cada vez menor, como se adapta o que é popular hoje (tudo isso de instrumentos eletrônicos), com o poder vocal que poderia ter sido grande quando a música pop não tinha nada a ver com a alteração de sua capacidade dada por Deus.

Para finalizar, Soul Punk é um dos melhores álbuns pop do ano. Eu altamente recomendo que você o escute.

Nenhum comentário:

Postar um comentário